segunda-feira, 31 de agosto de 2009

PROJETO DA CRECHE FLOR DO PARAISO

CRECHE FLOR DO PARAÍSO

END: RUA TIRADENTES, nº71, AP 3, SÃO CAETANO

TELEFONES: 3403- 4037___8635-7005

EMAIL:crecheparaiso@bol.com.br

juciarabruno@bol.com.br

ludmilabruno@bol.com.br










PROJETO DA CRECHE

FLOR DO PARAÍSO














Salvador, agosto de 2009






CRECHE FLOR DO PARAÍSO

END: RUA TIRADENTES, Nº 71­ AP . 3­ SÃO CAETANO

TELEFONES: 3403- 4037___8635-7005

EMAIL:crecheparaiso@bol.com.br

juciarabruno@bol.com.br

ludmilabruno@bol.com.br



PROJETO DA CRECHE


O surgimento da Creche Flor do Paraíso, situada à Rua Tiradentes, nº 71, AP 03, bairro de São Caetano, Salvador/Bahia, fundada no mês de agosto de 2009, contendo: uma varanda,duas salas, três quartos, três banheiros, uma cozinha e uma área de serviço, aconteceu a pedido das mães do bairro de São Caetano e adjacências, assim como da vontade de mãe e filha em ver realizado o seu sonho de cuidar de crianças. Muitas mulheres estavam muito preocupadas por ter que deixar seus filhos sozinhos em casa para ir trabalhar para ajudar no sustento de suas famílias.

A creche vem se tornando uma necessidade significativa da população. Isso surge como conseqüência das transformações sócio-econômicas que a sociedade vem sofrendo, com as alterações nos modos de relações entre os indivíduos, além de mudanças no exercício das funções, em especial aquelas realizadas pelas mulheres. Essas passam, cada vez mais, a trabalhar fora de casa, motivadas pela necessidade de contribuir com a sobrevivência da família, ou pelo desejo de realização profissional, entre outros. Associado a isso, a migração em larga escala de populações rurais para centros urbanos industrializados, a diminuição no número de elementos da família, a quebra na rede de apoio familiar e de vizinhança e um distanciamento físico e psicológico entre os diferentes membros (irmãos, tios, avós...) levam à procura de soluções para os cuidados da criança, complementares à mãe, fora do espaço familiar. Mesmo as mulheres que não trabalham fora têm procurado um espaço de socialização para as crianças, já que hoje contam com poucos recursos no espaço doméstico. Essas formas têm sido encontradas em diferentes níveis, através de creches, escolinhas berçários, creches domésticas.

O recém-nascido, especialmente do ponto de vista motor, é imaturo e incompleto. Ao nascer, devido à discrepância entre o seu desenvolvimento motor e sua condição de ser social , não é autônomo em suas ações, o que cria um espaço para a mediação de um parceiro adulto no cotidiano. É o adulto quem vai garantir sua sobrevivência e gradativamente inseri-lo em determinados contextos, significando o mundo para ele. Simultaneamente, também atribui significados para o bebê – para a sua atividade postural, suas emoções e aos comportamentos que manifesta de um modo geral (WEREBE & NADEL-BRULFERT, 1986) – o que propicia o início do processo de diferenciação do outro. A interação social conduz o desenvolvimento psíquico do bebê. Ela é esse espaço para as trocas comunicativas que ocorrem no aqui-e-agora, onde determinados comportamentos de ambos os participantes são destacados e assumem significados que foram construídos em conjunto, ao longo desse processo.

O desenvolvimento humano é, portanto, fruto de um processo dialógico e histórico que constrói novas formas de conhecimento. A abordagem da RedSig (Rossetti-Ferreira et al., 2004) toma a relação afetiva como uma construção dialógica, mediada por pessoas (a família, os amigos, entre outras), que envolve diversos contextos sociais e conteúdos da matriz sócio-histórica (sociais, econômicos, políticos, históricos e culturais).

É um grande desafio para nós, da creche, pois devemos considerar as características da criança em seu primeiro ano de vida. O bebê humano, por ser incapaz de sobreviver e interagir no mundo sem a ajuda e mediação de outros indivíduos mais experientes de sua espécie, apresenta um prolongado período de aprendizagem, provocando uma intensa união e desenvolvendo um forte vínculo afetivo em relação àqueles que com ele interagem e cuidam. Durante o primeiro ano de vida do bebê, o encontramos em um profundo estado de fusão emocional com o meio, confundindo-se com ele, sem capacidade de estabelecer distinção entre ambos, com uma forma sincrética e fusionada de perceber, sentir e reagir. Assim, através desse contato íntimo, com o adulto, o bebê apreende os significados apresentados e vivenciados pelos outros, como sendo dele próprio (WEREBE & NADEL-BRULFERT, 1986).

Nesse contexto, a criação da CRECHE FLOR DO PARAÍSO mostra-se relevante para que as mães possam trabalhar fora do contexto doméstico, ao tempo em que deixa os seus filhos em um ambiente seguro, limpo e que educa as crianças nos primeiros anos de vida, em ambiente coletivo.


Objetivos

Permitir as mães (muitas vezes vivendo sem marido) melhorar as suas rendas trabalhando;

Oferecer as crianças, e num período crucial do seu desenvolvimento, um acolhimento adequado permitindo conseguir a sua primeira socialização e responder de forma mais adequada possível as suas necessidades fundamentais : necessidade de segurança,necessidades afetivas, emocionais, motores, necessidade de higiene e de saúde;

A equipe da Creche : Papel e responsabilidades

A equipe da creche é constituída por uma coordenadora (Professora formada em Letras, estudante do curso de Direito, ex Diretora de escola da rede municipal de Salvador ), monitoras de crianças, uma contadora de histórias e uma cozinheira.

Responsabilidades da creche

Estabelecer contatos harmoniosos com as famílias;

Acolher e cuidar da permanência da criança no seio da creche;

Assegurar e promover boas relações no seio da equipe;

Favorecer um ambiente agradável e estimulante para a criança e a equipe;

Assegurar a boa gestão dos recursos humanas e materiais;

Cuidar da elaboração do regulamento interno e a sua divulgação;

Responsabilidades da monitora

A monitora é responsável do acompanhamento e da animação das crianças :

A razão de ser do seu trabalho é a criança, é portanto indispensável que as monitoras apresentem desde o inicio um bom grau de afinidade com a infância. Tudo é feito para que elas se sintam verdadeiramente ao serviço das crianças e dos pais.


A função de monitora é essencial no seio da creche. É ela que passa mais tempo com a criança. Ela deve estimular o bem estar e a autonomia da criança no respeito da sua pessoa e da sua historia. Seria bom que ela estivesse alegre e que gostasse de brincar !

Funções da monitora

# Acolher todas as crianças de forma positiva;

# Conhecê-las e chama-las pelo seu nome desde o inicio;

# Cuidar do bem estar físico e mental das crianças;

# Ser lúdico e criativo;

# Integrar-se positivamente no seio da equipe;

# Comportar-se de forma igualitária com todas as crianças;

# Perceber a evolução emocional, social e cognitiva da criança;

# Participar ativamente nos eventos da creche;

# Manter boas relações com os pais;

# Respeitar o regulamento interno da creche e promover um trabalho de qualidade

Responsabilidades da cozinheira

Manter a higiene e a boa utilização dos alimentos;

Integrar-se bem no seio da equipe;

Ser criativa na preparação das refeições, ensinar as crianças os diferentes sabores;

Participar ativamente nos eventos da creche;

Manter boas relações com as mães;

Manter boas relações com as crianças;

Respeitar os horários das refeições.

Papel e responsabilidades do (da) Coordenador (a)

A coordenadora tem um papel essencial na creche. Ela é a referente tanto para os pais assim como para as crianças . Além duma boa organização e das capacidades em relações humanas, ela deve apresentar um bom grau de afinidade com as crianças.


Funcionamento

Em geral, a creche acolhe as crianças de segunda a sexta-feira, das 7:00 às 19:00 horas.

Documentos necessários para a matrícula

" Certidão de nascimento da criança (xerox);

" Caderno de vacinação (xerox);

* 01 foto 3x4

Freqüência

A freqüência regular das crianças é procurada desde o inicio e facilita a sua integração no grupo e também as novas aquisições (autonomia, etc..)

As ausências tornam de fato difícil a evolução e os benefícios do trabalho de integração realizado. Elas afastam também do objectivo principal que é de permitir a mãe aumentar as suas rendas trabalhando fora.

Cada monitora põe quotidianamente em dia um caderno de freqüência (Com o quadro de freqüência é fácil avaliar mensalmente o grau de assiduidade e tomar medidas em caso de falta.). Em caso de ausência, as visitas domiciliares realizadas pela coordenadora ou a monitora permitem limitar e entender melhor as causas.

DEVERES DOS PAIS

a) Respeitar os horários de funcionamento da creche;

b) Participar nas reuniões mensais de pais e nas reuniões extraordinárias" As reuniões serão realizadas às 19:00 Horas;

c) Em caso de ausência ou desistência da criança, a família tem que informar a creche rapidamente.

e) Os pais são convidados a trazer sua criança limpa todas as manhãs.


DIREITOS DOS PAIS

a) Ser acolhido e informado do funcionamento da creche;

b) Ser informado da evolução da sua criança dentro da creche;

c) Participar em todas as festividades previstas e organizadas durante o ano.


OUTRAS INFORMAÇÕES

A creche não poderá atender as crianças sofrendo de doenças contagiosas;

A creche não será responsável do que poderá acontecer as crianças depois do encerramento às 19:00 horas;

A creche não aceitará a criança com febre;

A monitora fará a vistoria de cada criança ao entrar e ao sair na presença do responsável;

A creche denunciará os pais das crianças que sofrem maus tratos;

A creche não se responsabilizará por objetos de valores trazidos pelas crianças;

No ato da matrícula o responsável informará quem pegará a criança

A creche só receberá e entregará a criança com a apresentação do crachá;

Pese e tire a medida de seu filho (a) mensalmente e dê o retorno à creche;

Caberá ao pai/mãe não discutir com as monitoras, assim como informar qualquer infortúnio á coordenadora;

Lembramos que a criança não poderá permanecer na escola, quando estiver em estado febril. Diante de tal ocorrência, pai ou responsáveis serão comunicados para que venham buscá-la imediatamente.

Primeiramente, solicitamos que os medicamentos sejam enviados à escola quando realmente forem necessários e com RECEITA MÉDICA.



Referências

Almeida, Leila Sanches de (2006). A cognição social e a construção da relação educador-bebê na creche . Ciências & Cognição; Ano 03, Vol 07. Disponível em www.cienciasecognicao.org

WEREBE, Maria José Garcia e NADEL-BRULFERT, Jacqueline. Henri Wallon. São Paulo: Ática, 1986. _____. A evolução psicológica da criança.



Salvador,_______de___________________________de 20________



Cientes:














Salvador, agosto de 2009